Sejam Bem-vindos
Quem a ouve não esquece... Voz exuberante e inconfundível à serviço da alma, refletindo a entrega de quem não teme se doar por inteiro. O poder e a sensualidade da voz negra que tinge a aquarela da música brasileira de marrom, com todo o suingue, brilhantismo e carisma de quem tem certeza que não está aqui por acaso. Vinte e oito discos de ouro e oito de platina, sendo dois deles de platina duplo. Inúmeros prêmios da MPB: Sharp de Música, Caras, Globo de Ouro, Rádio Globo, o Antena de Ouro, Tim, entre outros. Além desses, prêmios de grande vulto internacional como O Pensador de Marfim (concedido pelo Governo de Angola), Personalidade Negra das Artes (concedido pelo Conselho Internacional de Mulheres) e A Voz da América Latina (concedido pela ONU). Este blog é dedicado à cantora mais popular do Brasil. Filha do nosso chão, orgulho nosso. Uma mulher, uma negra, uma nordestina, uma brasileira guerreira: Alcione, a Marrom!
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29 agosto, 2017
Trecho da contracapa do disco Morte de um Poeta, de 1976, por Adelzon Alves
"ALCIONE sempre correu atrás da bola pra arrumar um troco fazendo shows com a banda do pai desde que tinha 12 anos, e já tocando clarinete, até bem pouco tempo atrás, quando comandava seu conjunto, com seu sax, clarinete e pistom, arrepiando a moçada nas principais casas noturnas do Rio e São Paulo. Hoje, ALCIONE é a concretização de muitos de seus colegas que batalham no mundo musical tentando o sucesso, e que ainda não conseguiram para si, mas vendo realizado nela, ficam felizes torcendo por ela mais ainda, e renovando suas esperanças de um dia chegarem lá. E o velho mestre da banda de São Luis do Maranhão, JOÃO CARLOS DIAS NAZARETH, é o maior de todos eles, que hoje ao reger sua banda tocando muitas vezes os sucessos criados pela sua própria filha, a vê pequenina, no lugar de sempre, entre os velhos músicos, executando seu clarinete. E uma lágrima, misto de saudade, alegria e realização lhe desce dos olhos. Ele se esquece que está diante da banda e se vê com ela, em todos os palcos, em todos os shows, eletrizando o público, regendo os velhos músicos, regendo ela: a estrela e a menina; a menina que canta, a estrela que toca, a estrela que canta, a menina que toca; a menina cantando com a banda nos vídeos e palcos; a estrela tocando com a banda nas praças, coretos e acompanhando as procissões das festas de São José do Ribamar no Maranhão. E as imagens de ontem e de hoje vão se sucedendo na imaginação do velho mestre, como num doido vídeo-tape, fazendo-o se sentir moço e velho ao mesmo tempo: o primeiro, vendo realizados na filha seus sonhos de moço, sua realidade de velho; e o segundo, vendo realizada na filha sua realidade de velho, seus sonhos de moço."
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