Convidada para representar o samba no Recife, terra do frevo, Alcione
veio mais preocupada com a situação da Mangueira, escola de seu
coração, punida por ter atrasado sete minutos na Sapucaí, no Rio de
Janeiro. “Vamos ver no que vai dar”, conforma-se a Marrom. Orgulhosa,
ela acredita que o samba-enredo da Verde e Rosa em homenagem à cidade,
de 2008, é uma música não pode faltar em seus shows pela capital. Porém, não é sem um friozinho na barriga que ela encara uma apresentação no Recife: “vocês tem tudo, gente, de maracatu a forró! Cantar aqui é muita responsabilidade porque tem que agradar esse povo que tem gosto de muitas coisas”, diz a maranhense, feliz por estar novamente na cidade, que considera sua segunda casa.
“Vou contar uma coisa sem medo de errar: esse povo é doido por mim e eu sou doida por eles. Parece que nasci aqui, sempre foi assim”, gaba-se, orgulhosa. A conexão com os sons de Pernambuco vem de casa, seu pai tocava em uma orquestra de frevo. “Ele dizia que músico que não toca choro e frevo não é músico”, lembra aos risos.
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